quinta-feira, 9 de junho de 2011

Como faz, hein?

Mas olha, vou te falar, se procrastinação fosse arte, eu seria A_Mestre. Aulas daria. Um guru praticamente. Vc veja bem, tô aqui pra fazer um trabalho chato de Nutrição Infantil que tá sei lá quantas semanas atrasado, e a professora que foi uma Sandy pra mim, me deixou entregar amanhã. Agora me pergunta, o que é que eu tô fazendo nesse exato momento? Escrevendo no blog! Isso porque entre um menu de almoço pre-escolar e quantos biscoitos uma criança pode comer no café da manhã, eu já pesquisei relógios, tentei consertar minha webcam (sem sucesso, mãe), escolhi bikini, comprei um cordão (!) e acabei de enfiar 5 Pringles de uma vez só na boca enquanto escrevo. E o trabalho? Uma única coluna escrita em pelo menos três horas.

Acredito eu que há vários motivos pra uma pessoa procrastinar, desde preguiça (bem comum, meu caros colegas) à ansiedade. No meu caso, sem querer me livrar da fama de preguiçosa, é ansiedade. A ansiedade é tamanha que eu tenho várias coisas pra escrever no blog, por exemplo, e quando chego aqui e percebo o tempo que vai me levar até eu terminar, desisto. Tipo assim. Quero que tudo aconteça pá-pum, vrum, rápidooo!

O que me mata é que eu sempre faço isso. Deixo tudo pra depois, e no final o trabalho sai supimpa, com direito a bilhetinho do professor. Mas assim, tudo nos acréscimos do segundo tempo. Então até a porcaria do trabalho sair, é tortura.

Loucura... vai entender.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Jane Eyre



Confesso, não li o livro. Tá aqui, grande, me olhando, fazendo peso na minha escrivaninha. Sou pessoa ocupada e desorganizada, não tenho tempo! Mas acabei de voltar do cinema, saltitante, sonhando com meu Mr. Rochester. Típico! É só eu assistir esses tipos de filme - antigo de preferência - que fico aqui imaginando, e aguardando ansiosa pela chegada do príncipe no cavalo, que não precisa ser branco, mas a camisa do príncipe não pode ser de outra cor.

Desde que eu tinha uns 15 anos eu vivia falando pra todo mundo que um dia eu ainda iria viver uma história de amor de filme, dessas cheias de coincidências, encontros, desencontros e cenas que fazem a gente derreter na frente da telinha e da telona. Minhas amigas (a maior parte delas) sempre riram dessa conversa toda, embora eu tenha fé de que no fundo elas torcem pela minha felicidade. Faz um tempo já que eu parei de "divulgar" esse meu desejo, essa certeza de que minha história pode virar livro, mas não esqueci não. Outro dia mesmo tava pensando... já tô com 26, indo pra 27. Tomara que não demore muito pro meu filme acontecer pois acho que a atriz principal tá no auge da forma física. Mais um pouquinho vai ficar velha pro papel.

Enfim: Destino, se apressa - fica a dica.

quarta-feira, 9 de março de 2011

MÓR-REU!

Eu sou uma pessoa inquieta, cara. Não sou vingativa, minhas amigas fura-olho sabem disso, mas tem coisa que marca, e eu tenho uma memória boa pra essas coisas. Não esqueço. A vida toda da gente anda, mas aquele aspecto fica empacado. Um horror. Aí, tem a ferramenta do diabo: Orkut. Pronto, tá feita a merda.

Dia desses, eu num momento mamãe-comi-merda-quando-era-criança, decido visitar o orkut de um fantasma do meu passado, de pelo menos 12 anos atrás. Não vou dizer que não me marcou, que aí eu estaria mentindo, mas também não vou dizer o quanto, pra não dá moral pro bunda mole (?!). Mas assim, ele virou literalmente fantasma depois que eu decidi (mentira, não tive opção - ele saiu do colégio) virar a página. O sujeito morava na rua do lado, mas eu nunca encontrava com ele apenas em ocasiões especiais, tipo:

*Eu, saindo do salão à meia-noite por causa de uma super escova, curtindo uma crise de labirintite. Meu tio vem me acompanhar caso eu decida, you know, sentar no chão. Coisa pouca de desequilíbrio. Ponho o pé fora do salão, começa a chover. Eu tinha ido lá pra que mesmo? Ah, é... fazer escova. Pegar caminho 1 ou 2? Vamos de 2 hoje, pra variar, Tio. Oh, a cinco passos de mim, um casal! Hã? Ah, tá: O fantasma.

*Fim da aula de balé, telefone da companheira de sapatilha toca: ele.

*Companheira de sapatilha diferente me pergunta: "Vc conhece o Gasparzinho? É meu vizinho na pqp" (local levemente modificado pra proteger a identidade da malandra) Na época eu disse toda curiosa: SIIIIIIMMMMMM - com direito a sorriso maniaco. Ela gostava dele também - novidade. "E o quico" teria sido uma resposta mais adequada.

*Após uma volta pra casa onde todos os casais do universo passaram por mim de mãos dadas, eu, me sentindo a última das moicanas, decido ir ao mercado, num lapso! Uma puta falta do que fazer! Lá cruzo com meu paquera da quarta-série, o que me faz andar o mercado tooodo e usar o último caixa do lugar pra não ter que bater papo, afinal, tô down. Me deixa quieta com meus pensamentos pessimistas. MAS QUEM, QUEEEEEEEM TÁ PAGANDO NO CAIXA AO LADO?!?!?! O viado-transparente-que-flutua - com a namorada. E eu? Quase, mas quase enfiei a cara dentro do saco plástico achando que naquela distância ia conseguir esconder alguma coisa. Tão inocente! E um tanto quanto esperançosa, eu diria. Óbvio que ele me viu.

*Um dia antes do Natal, eu com dengue mas firme e forte na fila do Carrefour, segurando os ingredientes pra rabanada, as frutas cristalizadas, com direito ao peru no topo - sem cestinha - enquanto aguardava minha mãe, que serelepe, fazia o resto das compras. Quem passa com a nova namorada? Yep.

Cada vez que encontrava com ele eu perdia as pernas. Bambas é coisa pra principiante. Elas sacolejavam. Mas nessa última vez, não teve muito mais efeito em mim, e eu ri. Nesse último dia eu ri, mas ri da comédia que é a minha vida amorosa. Gente, daria um filme daqueles que nego engasga com a pipoca, sério. Parece planejado.

Então, anos se passam, a pessoa muda de país, mas não esquece. Vira e mexe, quando tem problemas com o açúcar - no caso com o pão doce, vai lá futucar a ferida e rever o passado. Curiosidade, sabe? E foi num dia desses que eu bonitamente visitei o perfil do falecido, que tá namorando faz tempo com a mesma menina e tem uma irmã que passou a me odiar quando descobriu que eu gostava dele. Claro, não deu pra ver as fotos. Curiosa estava, curiosa fiquei.

Dia seguinte, entro no orkut, e... ele tinha me adicionado. Oi? Comé? E tinha mensagem e tudo, perguntando como eu estava e finalizando com um "bjão". A besta foi lá e respondeu por scrap mesmo, e ainda fez a pergunta básica, "e vc, como está?".

Isso foi há duas semanas. Se ele respondeu, respondeu mentalmente porque até hoje nem sinal no meu orkut.
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Enterrei, né. 14 palmos de profundidade pra não ter erro. Coloquei na lápide: Aqui jaz meu primeiro amor, depois de 12 anos. Já foi tarde!

Cada uma, viu...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Happy New Year! Feliz Ano Novo!



2010 foi um ano marcante pra mim. Foi um ano de muito aprendizado, um ano de descobertas, de realização sonhos, de viver situações surreais - positivas e negativas. Ano de encontro com sensação de reencontro. Foi um ano cheio, tanto é que em março eu lembro de parar e olhar pra trás, e sentir como se eu já tivesse vivido um ano inteiro. Foi tudo muito intenso, muito colorido, muita alegria, muita lágrima, muita felicidade e muita tristeza. Foi um ano de extremos. Um ano sem espaço para o meio termo. Se tivesse que mudar alguma coisa, teria reclamado menos e vivido um pouco mais. Sabe o 'deixar a vida te levar'? Não aprendi ainda. Tenho sérios problemas quando o assunto é deixar rolar. Teria vivido mais o momento sem pensar no que aquele momento poderia significar. Apenas viveria. Saborearia mais o minuto, o segundo, o milésimo que fosse! Mas vivi, vivi muito. Queria ter tido a paciência e determinação pra registrar em algum lugar que fosse alguns dos dias do ano de 2010, algumas das conversas, algumas das frases que ouvi, momentos que presenciei e que fiz parte. Por hora tenho tudo em mente e coração, esperando sinceramente que ambos sejam capazes de guardar cópias fiéis e nítidas de algumas memórias desse ano que está pra acabar.

Não tenho expectativas pra 2011, assim como não tinha pra 2010, porém tenho medo. Medo do fim de um ano que não foi perfeito, mas foi maravilhoso até nos momentos mais difíceis pois tirei lições importantíssimas. Tenho medo do desconhecido. 2011 tem cheiro de novo, de recomeço, e eu não sei se eu tô pronta pra recomeçar. Gosto do velho, do antigo. Sou canceriana, portanto nostalgica. Sou feita de memórias. Meu verbo: lembrar. E lembrar de 2010 já me dá nostalgia.

Gostaria que 2011 fosse uma continuação saudável de 2010, continuação do que começou ontem, com o progresso do amanhã. Uma evolução do que se pode melhorar, com o tempero do novo aqui e ali. No geral, acho que 2011 será um ano de valorização pessoal, de cuidar de mim, de entender de uma vez por todas que eu não posso mudar pra agradar o outro na esperança de ser a pessoa perfeita e aí sim amada como eu gostaria. Preciso aprender de uma vez por todas a ser eu mesma, ter orgulho disso e principalmente amar quem eu sou, reconhecendo meus defeitos e não diminuindo minhas qualidades por causa disso. Com isso, espero aprender a me valorizar, não só na vida pessoal mas na profissional também.

Que eu continue sonhando em 2011. Sonhando alto, como sempre, e acreditando no mágico, no que não se vê mas sabe-se que existe e está presente. Viver com pessoas que só acreditam no que é palpável, com os pés no chão 24/7, pode exercer uma certa influência naquele que acredita que a vida não é aleatória e sim uma grande orquestra regida por um sábio maestro.



Depois de toda essa ladainha, só me resta dizer: Que venha 2011! (mas vem devagarzinho senão eu assusto, rs)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quote of the Day

‎"When I was 5 years old, my mother always told me that happiness was the key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I grew up. I wrote down ‘happy.’ They told me I didn’t understand the assignment, and I told them they didn’t understand life."
John Lennon

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Divagando

Quando, mas quando nessa encarnação terei eu um relacionamento com uma pessoa sem complicações, que queira dividir uma vida, alegrias e tristezas, sem pensar se vai durar 1 ano ou 100, simplesmente viver um dia de cada vez? Mas tem que viver com vontade, sabe? Não na incerteza se realmente é isso que se quer. Não. Quero por inteiro. É querer sim estar aqui, do meu lado, apreciar a minha companhia e o meu valor, assim, do jeitinho que eu sou. Sou manteiga derretida, chorona, romântica. Gosto de ser surpreendida, gosto de olho no olho, gosto de carinho, de beijinho. Não consigo estar com alguém e não me envolver. Eu sonho, sonho muito, sempre sonhei. Devo ter nascido sonhando, ou sou até mesmo fruto de um sonho! Sonho em viver uma dessas histórias lindas de amor que a gente só escuta falar ou lê nos livros. Acredito ser possível. Se possível pra mim, bom, isso já é outra coisa, mas há a possibilidade por aí, em algum lugar. Sei que existe. E eu quero isso. Quero provar do amor, quero beber dessa água, mas quero beber a goles largos, daqueles que dá até medo de engasgar mas a sede é tanta que o risco vale a pena. Fica a dica pro Destino.

Nunca lutei tanto por um 'eu te amo'. Ô dívida, meu Deus. Se é pra ser meu, que seja, mas ficar nesse suspense tá brabo.

"I know I'm bad
To jump on you like this
Some things don't change
My middle name's still 'Risk'

(...)

It's time, meet me on the sunny road
It's time, meet me on the sunny road"


~ Sunny Road, Emilíana Torrini.

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Período vermelho do mês + poucas horas de sono + exaustão = esse post. Acho que preciso de descanso e pelo menos 1 semana de férias, sem fazer nada, e quando digo nada é nada meeeesmo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Adivinha!

A casa nova tem pulgas! :D

(os donos antigos tinham um gato...)